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Economia

Coordenador do grupo de trabalho prevê reforma tributária aprovada na Câmara em 15 dias e 'com mais de 400' votos

Relator da proposta apresentou parecer na última semana.


Relator da proposta apresentou parecer na última semana. Texto propõe substituição de 5 impostos por dois impostos sobre valor agregado O deputado federal e coordenador do grupo de trabalho sobre o sistema tributário, Reginaldo Lopes, disse nesta terça-feira (27) que a reforma tributária será aprovada "na próxima semana, no mais tardar na outra".

Segundo Lopes, o texto deve ser aprovado com mais de 400 votos na Câmara dos Deputados, nos dois turnos de votação.

"Acho que a gente vai construir na próxima semana, no mais tardar na outra, o conjunto de votos necessários para aprovação da reforma tributária. Acho que vai ser mais de 400 votos, vamos aprovar essa reforma no primeiro e no segundo turno com mais de 400 votos", disse durante audiência pública para discutir o texto.

O relator da reforma, deputado Aguinaldo Ribeiro, divulgou na semana passada o seu parecer sobre as mudanças no sistema tributário brasileiro que tramitam na Câmara. A expectativa é que o texto seja analisado em julho.

A proposta prevê a substituição de cinco impostos por dois IVAs --um modelo de imposto sobre o valor agregado. Esse modelo é chamado de IVA dual e funcionaria assim:

Ao invés de três impostos (PIS, Cofins e IPI), será cobrada a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal.

Já o ICMS (estadual) e o ISS (municipal) serão substituídos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), cuja gestão será compartilhada entre estados e municípios.

Ainda não há definição sobre a alíquota do IVA, mas o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, estimou que a alíquota necessária para manter a carga tributária seria de cerca de 25%. Se confirmada, seria uma das maiores do mundo.

O parecer de Aguinaldo Ribeiro também prevê a criação de um imposto seletivo sobre bens e serviços que sejam prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. O tributo incidiria sobre a produção, comercialização e importação dos produtos.

Reforma tributária: setor de serviços teme que mudanças provoquem um aumento do peso dos impostos

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