Dado consta de relatório de gestão do PIX, com informações de 2020 até o fim de 2022. Segundo o documento, 93,1% das operações feitas por pessoas físicas são de até R$ 200. Operações via PIX somaram R$ 1,2 trilhão em dezembro de 2022Núbia Pacheco/g1A maior transferência de recursos registrada por meio do PIX, sistema em tempo real desenvolvido pelo Banco Central, foi de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022.A informação consta no relatório de gestão do PIX, documento que traz uma análise sobre os primeiros anos de funcionamento da ferramenta de pagamentos, entre 2020 e 2022, além de previsões sobre novas funcionalidades que poderão ser incorporadas no futuro.O Banco Central não deu detalhes sobre a transação de R$ 1,2 bilhão. Apenas informou que ocorreu em dezembro de 2022. Naquele mês, o valor médio das operações via PIX entre pessoas físicas foi de R$ 257. Os dados de 2023 não constam do relatório divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (4).Segundo o BC:Considerando todas as transações, desde o lançamento do PIX até dezembro de 2022, quase 61% delas foram inferiores a R$ 100Quando consideradas transações cujos pagadores são apenas pessoas físicas, 93,1% dessas operações são abaixo de R$ 200Já considerando transações apenas entre pessoas jurídicas privadas, ainda há certa concentração na faixa até R$ 500Entre pessoas jurídicas, 18,6% das transações têm valor a partir de R$ 2 milDe acordo com a instituição, houve crescimento no volume de recursos transferido por meio do PIX, que atingiu R$ 1,2 trilhão em dezembro de 2022, uma alta de 914% em dois anos. "O PIX teve rápida aceitação pela população brasileira. Tanto a quantidade de transações quanto o volume financeiro cresceram progressivamente desde seu lançamento", acrescentou o Banco Central.O Banco Central também informou que o PIX poderá ser usado para novas finalidades no futuro, como, por exemplo, em pedágios, estacionamentos, transporte público, compras parceladas e transferências internacionais.Destaques do PIXReprodução de estudo do Banco Central