Programa foi criado para promover um mutirão de renegociação de dívidas de pessoas físicas e retomar o potencial de consumo da população. Cerca de 6 milhões de clientes com dívidas bancárias de até R$ 100 tiveram os nomes desnegativados. DesenrolaJNOs bancos brasileiros já renegociaram 1,6 milhão de contratos desde o início do programa Desenrola Brasil, em meados de julho, informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta quinta-feira (7).Segundo a federação, foram R$ 11,7 bilhões negociados exclusivamente pela Faixa 2 — que foca em resolver as dívidas de pessoas físicas com débitos negativados até 31 de dezembro de 2022, e renda de até R$ 20 mil.No total, cerca de 1,25 milhão de clientes foram beneficiados. A adesão ao programa vai até 31 de dezembro deste ano.Na avaliação do presidente da Febraban, Isaac Sidney, os bancos estão "totalmente envolvidos e dando sua contribuição para que o Desenrola reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem seu endividamento".O programa "Desenrola Brasil" é uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele foi criado para promover um mutirão de renegociação de dívidas de pessoas físicas. A ideia central é tirar pessoas da lista de negativados e retomar o potencial de consumo da população.Desenrola: veja perguntas e respostas sobre o programa de renegociação de dívidasAinda de acordo com a federação, as instituições financeiras limparam o nome de cerca de 6 milhões de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100 — uma contrapartida à participação dos bancos no programa.Isso significa que, se o devedor não tinha outros débitos pendentes, ficou com o "nome limpo" nos sistemas de proteção ao crédito.Inicialmente, o Ministério da Fazenda projetava que 1,5 milhão de pessoas poderiam ser contempladas por essa medida, mas a meta foi ultrapassada logo na primeira semana do Desenrola.Vale lembrar, no entanto, que a desnegativação não significa um perdão. O débito seguirá existindo, mas os bancos se comprometem a não incluir os devedores no cadastro negativo.