Atual coordenador de futebol do Santos, o ex-jogador Paulo Roberto Falcão chegou no meio da tarde desta segunda-feira ao estádio da Vila Belmiro, em Santos, para o velório de Pelé, que começou pela manhã e vai até às 10 horas desta terça. Na entrada do portão de autoridades e ex-atletas, o Rei de Roma, como é conhecido, falou das lembranças que tinha com o Rei do Futebol. A mais marcante foi sobre as comemorações de gols.
“Não consigo pensar no Rei Pelé com tristeza. Penso nele como um gênio, aquele sorrisão dele. Aprendi algumas coisas com o Pelé como aquele soco no ar. Eu imitei ele. Pra mim o espetáculo é quando se faz um gol e não depois do gol. Pra mim ele simplificava isso com aquele salto no ar”, contou.
Falcão ressaltou a humildade e simplicidade com que Pelé tratava a todos os torcedores em sua carreira. “A maneira que ele tratava os torcedores. Vi várias demonstrações de respeito com a torcida. Ele era o maior de todos e sabia disso. Tinha o conhecimento de saber o que ele representava, o status de jogador que era. Poucos têm essa noção de saber o que é ser o ídolo que ele é”, disse.
Perguntado sobre uma definição para Pelé, Falcão foi sucinto e direto. “Isso tudo é a capacidade dele. Jogador genial. Muito difícil definir o Pelé. Definição do Pelé é tudo. Tudo não tem explicação. Tudo é tudo”,