A confusão continua entre Palmeiras e WTorre por conta da implantação do acesso por biometria facial para todo o público no jogo contra o Coritiba, neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no estádio Allianz Parque, em São Paulo, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
A confusão continua entre Palmeiras e WTorre por conta da implantação do acesso por biometria facial para todo o público no jogo contra o Coritiba, neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no estádio Allianz Parque, em São Paulo, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Na tarde desta terça-feira, a construtora rebateu mais uma vez o clube, que na noite de segunda havia anunciado uma solução para os clientes do Passaporte, programa gerido pela Real Arenas, e criticou a presidente Leila Pereira.
O Palmeiras anunciou uma solução para que a adoção do reconhecimento facial não interfira no direito do cliente Passaporte de emprestar sua cadeira. E publicou um passo a passo para que os usuários do Real Arenas possam tanto acessar o Allianz Parque na partida contra o Coritiba quanto repassar a sua entrada a um conhecido, algo previsto em contrato.
“A Real Arenas lamenta a decisão unilateral da presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Leila Pereira, em relação ao cadastro da biometria facial para os clientes do Passaporte Allianz Parque. Essa atitude é contrária ao trabalho que vinha sendo realizado entre a Real Arenas e o clube para o desenvolvimento em conjunto de um sistema que respeitasse os interesses dos consumidores que adquiriram produtos sob responsabilidade da Real Arenas”, afirmou em um comunicado oficial.
A WTorre alega que o Palmeiras está inteferindo em um negócio que não é dele e que isso pode até violar o Código de Defesa do Consumidor e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.
“A decisão interfere na gestão de produtos e serviços que não são de responsabilidade do clube, mas da Real Arenas, conforme acordos firmados desde o início da operação da arena. Além disso, a implementação, tal como iniciada pelo Palmeiras, pode violar o Código de Defesa do Consumidor e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, seja pela forma precipitada como está sendo implementada, seja pela ausência de comprovação quanto à segurança do sistema”, prosseguiu.
“A Real Arenas não medirá esforços para garantir os direitos de acesso e privacidade dos clientes Passaporte Allianz Parque, que são torcedores palmeirenses buscando usufruir do produto que adquiriram conforme regem os contratos vigentes”, finalizou a administradora.